Ele procurava por destroços no meio de tantas migalhas perdidas no quarto.
- Cadê ?
A aliança em seu dedo anular fora arrancada por aquela explosão interna ou talvez tivera sido o peso do ouro dourado por traição?
- Cadê ?
As cabeças reclamavam pelo ato interrompido.
- Cadê ?!
A Lua, cúmplice de todas as noites, se escondia pela penumbra da pele nua recoberta de perfume.
- Cadê ?!
O cheiro de extinto quebrava a sincronia das cenas.
- Merda !
O lençol amarrotado tinha um misto de dois corpos antes juntos.
- .......
A porta se abriu.
- !
- !!!!!
- ......
-.....
E a porta se fechou.
Não raro o dono do dedo já vê o que nele ainda há.
ResponderExcluirGK